mercredi 3 novembre 2010

Fernanda, nossa aluna, na Gazeta


Brasileiros descobrem o Canadá para viver e trabalhar

País está de portas abertas para empresários e profissionais qualificados. Qualidade de vida é o principal atrativo para quem decide fazer as malas

Viver em um país onde há pleno emprego e remuneração adequada, um sistema de saúde que funciona e universidades reconhecidas mundialmente, onde o meio ambiente é respeitado e os casos de discriminação são praticamente desconhecidos. Estes são alguns dos motivos que têm levado muitos brasileiros a trocar o Brasil pelo Canadá. Em contrapartida, os canadenses abrem as portas do país para receber imigrantes.

De acordo com informações do Consulado Geral do Canadá, em São Paulo, existem pelo menos três formas legais de imigração: Classe Família, Classe Econômica e Profissionais Qualificados. O primeiro caso é adequado para quem tem parentes morando lá e pretende migrar. A Classe Econômica é reservada para empresários ou trabalhadores autônomos que mostrem condições de realizar um negócio no Canadá. A terceira alternativa é destinada a quem pretende entrar no mercado de trabalho canadense – que sofre com a falta de mão de obra. A estimativa é de que 90 mil trabalhadores do mundo todo migrem anualmente para o Canadá.

No Brasil essa opção tem se mostrado uma alternativa interessante principalmente para quem tem curso superior. É o caso da psicóloga Fernanda Mancebo Esteves, 30 anos, que mora em Curitiba e está no meio do processo de imigração. “O que me atraiu foi a chance de começar uma nova vida com perspectivas melhores. Além de viver em um país onde a saúde publica é muito boa e o sistema de educação tem excelentes instituições”, diz a psicóloga. “Isso equivale a qualidade de vida.”

Processo

No entanto, para conseguir o visto legal permanente e a cidadania canadense é preciso enfrentar um processo relativamente longo. Fernanda decidiu emigrar em maio de 2009, quando se inscreveu para uma palestra sobre o assunto. “Achei que tinha tudo a ver comigo e entrei de cabeça.” De maio a dezembro ela fez cursos intensivos e semi-intensivos de língua francesa. Em dzembro, quando achou que já estava em condições de se expressar em francês, encaminhou os documentos para o escritório da província canadense de Quebec em São Paulo. “Após a análise do meu dossiê, fui convocada para a entrevista no fim de maio de 2010 e fui aprovada”, conta.

Desde então, Fernanda aguarda a análise dos documentos enviados ao governo do Canadá e o resultado dos exames médicos feitos por profissionais canadenses. “Essa espera pode durar uma média de 10 meses”, conta. Se­­gundo a psicóloga, aproximadamente um mês depois da aprovação dos exames o consulado solicita o encaminhamento do passaporte para, só então, confirmar o visto de residência. Recebido o visto, a pessoa tem 12 meses para entrar no Canadá.

Gazeta do Povo

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